Disco de perfil do usuário no ambiente de VDI do Windows server 2012.
Um dos motivos pelos quais é vantajoso usar sessões ou desktops em pool é á redução de custos da VDI. Isso é possível porque nos dois modelos há menos imagens para gerenciar e armazenar. Até o lançamento do RDS 2012 um dos maiores problemas relacionados às sessões e VMs em pool era que os usuários perdiam as alterações feitas em seus perfis, inclusive alterações na configuração, quando faziam logout.
A personalização é um aspecto essencial da experiência do usuário em implantações de área de trabalho virtualizada. Em um PC físico comum, os dados e as configurações do usuário são misturados com as configurações dos aplicativos e do sistema operacional. Isso torna difícil gerenciar o desktop e diminui os benefícios da virtualização.
Como solução para que as sessões e as VMs em pool sejam um modelo de implantação viável, os dados dos usuários, ou seja configurações do usuário e dos aplicativos, dados pessoais como documentos e imagens etc., são armazenados em um arquivo .vhd que chamamos o disco do usuário.
Quando o usuário faz login, o RDS combina o disco do usuário à área de trabalho do pool de VMs ou sessões e, com isso, fornece aos usuários os seus dados e configurações.
Com os discos de usuários, podemos fornecer certo nível de personalização às implantações com base em sessões ou VMs em pool.
É importante observar que os discos de usuários não podem ser usados em diferentes pools ou coleções e nem para passar de ambientes físicos para ambientes virtuais. Também é importante observar que os aplicativos instalados não podem ser mantidos nem mesmo por meio dos discos de usuários e que eles são perdidos quando o usuário faz logoff.
Como Funciona?
Cada usuário de uma determinada coleção recebe um VHD exclusivo que armazena todos os seus dados e configurações. Pode ser configurado para coleções de RDSH (Baseado em Sessão) e VM em pool. Quando o usuário faz logon nessa coleção, o UserDisk ( ou disco de perfil de usuáro) é montado na VM ou no RDSH e o perfil e as pastas de dados são mapeados nesse volume montado. Quando o usuário faz logon em outras VMs ou em outros servidores RDSH na coleção, o UserDisk move-se de acordo com a coleção e disponibiliza os dados e as configurações disponíveis.
O UserDisk é exibido como um disco local e, por isso, funciona melhor com aplicativos que tem acesso aos dados locais.
Há também outras tecnologias, com os perfis móveis de usuários (RUPs), o redirecionamento de pastas (FR) e a virtualização do ambiente do usuário (UEV), que foram desenvolvidas para isolar dados e configurações do usuário.
O UserDisk traz um contêiner para todas essas tecnologias. Por exemplo:
O perfil RUP é armazenado em cache no UserDisk no momento do logon.
Quando o FR é configurado com cache, o cache reside no UserDisk.
Os conjuntos de dados de configuração de cada aplicativo usados pelo UEV são armazenados em cache no UserDisk
Em todos esses casos, é importante entender que o escopo do UserDisk é a coleção para a qual ele está configurado. Com ele, é possível ter acesso móvel na própria coleção. As tecnologias RUP, FR e UEV permitem a mobilidade além da coleção e entre diferentes coleções.
Recomendamos a implantação do UserDisk com todas as coleções de VM em pool e coleções RDSH. Não existe um aspecto negativo na implantação.
Se temos um cenário de diversas coleções ou queremos que as configurações do usuário movam-se entre ambiente VDI e físicos, podemos também usar o UEV.O Redirecionamento de pastas pode ser usado nesse tipo de cenário para fornecer acesso móvel aos documentos do usuário; por exemplo, às pastas "Documentos" e "Imagens". O FR também é uma forma confiável de centralizar os dados dos usuários em um servidor de arquivos a partir do qual seja mais fácil fazer backup desses dados e gerenciá-los.
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